O acadêmico Adoniram Judson de Paula
é vice-presidente da Academia Evangélica de Letras e Artes de Mato Grosso do
Sul (AELA/MS); pastor titular da
Igreja Presbiteriana do Bairro Amambaí (IPBA),
e presidente-fundador da Associação Missionária de Educação Integral (AMEI). É um excelente orador,
administrador, escritor e poeta.
Como orador tem sido convidado a
pregar em várias Igrejas, de diversas localidades, pelo Brasil afora. Como
administrador tem-se destacado na liderança da IPBA e da AMEI. Como escritor já
publicou alguns livros e dezenas de matérias evangelísticas. E como poeta, tem
apresentado, com muita maestria, os seus poemas em eventos culturais dos quais
participa.
Recentemente, numa de suas viagens
missionárias pelo Brasil, ele esteve por alguns dias em Natal, Capital do Rio
Grande do Norte (RN), onde compôs o poema intitulado: “Minha primeira vez em Natal”.
O acadêmico Adoniram Judson de Paula no púlpito da IPBA, tendo ao lado o "Coral Louvor & Mensagem". Abaixo, a poesia de sua lavra:
MINHA PRIMEIRA VEZ EM
NATAL:
-I-
Vou contar-lhes com
detalhes minha saga
De uma viagem que eu
nunca havia feito
Vim parar em uma região
que desejava
Conhecer, se Deus
quisesse de algum jeito.
-II-
O jeito Deus me deu por
um convite
Que chegou à minha vida
em boa hora
Eu estava cansado,
aborrecido e triste,
E já até me perguntava:
e agora?
-III-
Eu queria há muito tempo
apreciar
Uma cidade que diziam,
sem igual!
O convite então chegou
pra eu pregar
Na Belíssima cidade de
NATAL
-IV-
Rio Grande do Norte é
Potiguar
Quem por Deus neste
estado fez nascer
Terra boa, hospitaleira.
É um lugar
Muito bom para ver os
filhos crescer.
-V-
O convite para eu vir
até NATAL
Já era bom, ficou
melhor, meu camarada,
Quando em meio à conversa
e coisa e tal
Foi convidada também
minha namorada.
-VI-
Mestre Zwínglio,
professor e reverendo;
Arriscou me convidar sem
conhecer
Confiou em seu cunhado!
Não sabendo
Que o convidado era osso
duro de roer.
-VII-
Na sexta feira por um
voo atrasado
Desencontrou a conexão
daquele dia;
Em um caro hotel fomos
hospedados
Tal situação nos obrigou
a Companhia
-VIII-
Chegamos a Natal, fim de
manhã;
Era um sábado, um lindo
dia ensolarado!
Mestre Zwínglio já
acostumado com a TAM
Aguardava-nos: pensativo
e enchapelado.
-IX-
Na cidade, o casal que
ia nos hospedar:
Pedro Régis e Selma na
varanda a esperar,
Sorridentes estavam e
também surpresa grata
O casal amado: Pr.
Jailson e esposa, a Marta.
-X-
A hora passou depressa,
fomos todos almoçar,
Comida, recordações, apresentação
e tal.
Após o almoço, em vez de
irmos descansar,
Jailson nos levou para
um Tour pela NATAL
-XI-
Natal cidade feliz,
risonha!
A igreja que fui estava
em festa
Antes de ir tive insônia
Mas em vão suei minha
testa
-XII-
O povo é todo amável
Ouvintes, atenciosos
Receberam de jeito
incrível
Meus sermões
reverenciosos
-XIII-
Existe um ditado que na verdade
me parece
“Crente não bebe, mas
come”!
E bastante que não se
conhece
Uma programação na
igreja
Que não tenha muita
comida
Ou que não se limpe a
bandeja.
-XIV-
Após cada culto comida
tem
Como sempre se faz em
Abril
Mas nunca comemos tão
bem
Como na casa de Dona
Dail
Matriarca da família
Costa
De noventa já passou! E,
quis
Testemunhar e de si
reporta
Que é uma mulher muito feliz!
-XV-
No domingo à EBD, fomos
todos com alegria.
Pedro, Saulo com Sara e
até mesmo Selminha,
Lutando contra as horas
e em grande correria
Carros cheios de
crentes, apertados como sardinha.
-XVI-
Na segunda que beleza,
que festa e encantamento!
Foi um dia especial, pra
nós um coroamento.
De uma viagem linda, que
jamais sequer sonhamos;
Com pr. Jailson e Marta
especial banho tomamos.
-XVII-
O plano era ir pra a
praia, onde a família tem casa.
Mas a coisa começou mais
cedo que esperávamos
Bem cedinho na lagoa de
agua doce nos banhamos;
Depois fomos para a casa
onde nós nos hospedamos.
-XVIII-
Casa não, um paraíso,
com uma vista estupenda!
Da varanda, a poucos
metros, lindo mar se nos desvenda;
Só descer e desfrutar
desta beleza, mui rara.
Sem perigo de afogar,
porque por bons metros rala.
Não há mesmo quem
entenda!
-XIX-
A água morna e
esverdeada. Não sei com que substância.
Parece medicinal, uma
coisa sei: descansa!
Seu cheiro, sabor e
textura.
Tem um que de especial
Acolhe, massageia e
cura.
Vai explicar: É NATAL!
-XX-
Vou terminar minha
história começando com gratidão,
Obrigado pr. Zwínglio,
Regiane! Ana Lígia: Perdão!
Sei que Agnes pequenina,
precisava bem dormir.
Pode ser que a acordasse
com este meu vozeirão;
Nossa temporada termina,
precisamos agora ir!
Mas queridos Natalenses,
termino com emoção.
Sendo contra
declarações, tendo agora de aderir,
Pra dizer que agora moram em meu
grato coração.
Ass: Rev. Adoniram-IPBA
Responsável pela postagem: Dr. Venâncio Josiel dos Santos - Presidente da AELA/MS.