Seguindo a Academia Evangélicade Letras e Artes de MS

segunda-feira, 22 de abril de 2013

"MINHA PRIMEiRA VEZ EM NATAL"


O acadêmico Adoniram Judson de Paula é vice-presidente da Academia Evangélica de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul (AELA/MS); pastor titular da Igreja Presbiteriana do Bairro Amambaí (IPBA), e presidente-fundador da Associação Missionária de Educação Integral (AMEI). É um excelente orador, administrador, escritor e poeta.

Como orador tem sido convidado a pregar em várias Igrejas, de diversas localidades, pelo Brasil afora. Como administrador tem-se destacado na liderança da IPBA e da AMEI. Como escritor já publicou alguns livros e dezenas de matérias evangelísticas. E como poeta, tem apresentado, com muita maestria, os seus poemas em eventos culturais dos quais participa.

Recentemente, numa de suas viagens missionárias pelo Brasil, ele esteve por alguns dias em Natal, Capital do Rio Grande do Norte (RN), onde compôs o poema intitulado: Minha primeira vez em Natal”.

O acadêmico Adoniram Judson de Paula no púlpito da IPBA, tendo ao lado o "Coral Louvor & Mensagem". Abaixo, a poesia de sua lavra:


MINHA PRIMEIRA VEZ EM NATAL:

-I-

Vou contar-lhes com detalhes minha saga

De uma viagem que eu nunca havia feito

Vim parar em uma região que desejava

Conhecer, se Deus quisesse de algum jeito.

-II-

O jeito Deus me deu por um convite

Que chegou à minha vida em boa hora

Eu estava cansado, aborrecido e triste,

E já até me perguntava: e agora?

-III-

Eu queria há muito tempo apreciar

Uma cidade que diziam, sem igual!

O convite então chegou pra eu pregar

Na Belíssima cidade de NATAL

-IV-

Rio Grande do Norte é Potiguar

Quem por Deus neste estado fez nascer

Terra boa, hospitaleira. É um lugar

Muito bom para ver os filhos crescer.

-V-

O convite para eu vir até NATAL

Já era bom, ficou melhor, meu camarada,

Quando em meio à conversa e coisa e tal

Foi convidada também minha namorada.

-VI-

Mestre Zwínglio, professor e reverendo;

Arriscou me convidar sem conhecer

Confiou em seu cunhado! Não sabendo

Que o convidado era osso duro de roer.

-VII-

Na sexta feira por um voo atrasado

Desencontrou a conexão daquele dia;

Em um caro hotel fomos hospedados

Tal situação nos obrigou a Companhia

-VIII-

Chegamos a Natal, fim de manhã;

Era um sábado, um lindo dia ensolarado!

Mestre Zwínglio já acostumado com a TAM

Aguardava-nos: pensativo e enchapelado.

-IX-

Na cidade, o casal que ia nos hospedar:

Pedro Régis e Selma na varanda a esperar,

Sorridentes estavam e também surpresa grata

O casal amado: Pr. Jailson e esposa, a Marta.

-X-

A hora passou depressa, fomos todos almoçar,

Comida, recordações, apresentação e tal.

Após o almoço, em vez de irmos descansar,

Jailson nos levou para um Tour pela NATAL

-XI-

Natal cidade feliz, risonha!

A igreja que fui estava em festa

Antes de ir tive insônia

Mas em vão suei minha testa

-XII-

O povo é todo amável

Ouvintes, atenciosos

Receberam de jeito incrível

Meus sermões reverenciosos

-XIII-

Existe um ditado que na verdade me parece

“Crente não bebe, mas come”!

E bastante que não se conhece

Uma programação na igreja

Que não tenha muita comida

Ou que não se limpe a bandeja.

-XIV-

Após cada culto comida tem

Como sempre se faz em Abril

Mas nunca comemos tão bem

Como na casa de Dona Dail

Matriarca da família Costa

De noventa já passou! E, quis

Testemunhar e de si reporta

Que é uma mulher muito feliz!

-XV-

No domingo à EBD, fomos todos com alegria.

Pedro, Saulo com Sara e até mesmo Selminha,

Lutando contra as horas e em grande correria

Carros cheios de crentes, apertados como sardinha.

-XVI­-

Na segunda que beleza, que festa e encantamento!

Foi um dia especial, pra nós um coroamento.

De uma viagem linda, que jamais sequer sonhamos;

Com pr. Jailson e Marta especial banho tomamos.

-­XVII-

O plano era ir pra a praia, onde a família tem casa.

Mas a coisa começou mais cedo que esperávamos

Bem cedinho na lagoa de agua doce nos banhamos;

Depois fomos para a casa onde nós nos hospedamos.

-XVIII-

Casa não, um paraíso, com uma vista estupenda!

Da varanda, a poucos metros, lindo mar se nos desvenda;

Só descer e desfrutar desta beleza, mui rara.

Sem perigo de afogar, porque por bons metros rala.

Não há mesmo quem entenda!

-XIX-

A água morna e esverdeada. Não sei com que substância.

Parece medicinal, uma coisa sei: descansa!

Seu cheiro, sabor e textura.

Tem um que de especial

Acolhe, massageia e cura.

Vai explicar: É NATAL!

-XX-

Vou terminar minha história começando com gratidão,

Obrigado pr. Zwínglio, Regiane! Ana Lígia: Perdão!

Sei que Agnes pequenina, precisava bem dormir.

Pode ser que a acordasse com este meu vozeirão;

Nossa temporada termina, precisamos agora ir!

Mas queridos Natalenses, termino com emoção.

Sendo contra declarações, tendo agora de aderir,

Pra dizer que agora moram em meu grato coração.
Ass: Rev. Adoniram-IPBA

Responsável pela postagem: Dr. Venâncio Josiel dos Santos - Presidente da AELA/MS.