Seguindo a Academia Evangélicade Letras e Artes de MS

sábado, 16 de julho de 2011

Apresentação do acadêmico Ciro Soares da Gama (Cadeira 04=Samuel) no sodalício de 06/maio/2011, na AELA/MS


Ciro Gama



I – Saudações:

Ilustríssimo senhor Dr. Venâncio Josiel dos Santos, Presidente da AELA/MS, caríssimos coloegas acadêmicos e ilustres convidados:

I - A VIDA E MINISTÉRIO DO PROFETA SAMUEL - I Samuel 3:1-10:

INTRODUÇÃO: Ao estudarmos a vida ou biografia dos grandes homens da bíblia ou do mundo secular, descobrimos e entendemos que todos eles tiveram características que marcaram a sua vida. Exemplos: Noé (justo), Daniel (oração e disciplina), Gideão (trabalho), José (Domínio dos desejos), Abraão (obediência e fé) etc.
Estudar sobre a vida, chamada e ministério do profeta Samuel é com
certeza muito inspirador e gratificante.

I. SAMUEL E A SUA INFÂNCIA
A. Uma infância na casa de Deus I Sm 2:18;
B. Uma infância observada por sua mãe I Sm 2:19;
C. Uma infância com crescimento abençoado I Sm 2:26.

II. A CHAMADA DE SAMUEL
A. Deus chamou Samuel antes que a lâmpada de Deus no Templo se
apagasse I Sm 3:3-4;
B. Uma chamada pessoal I Sm 3:4;
C. Uma chamada repetida I Sm 3:8;
D. Uma chamada atendida I Sm 3:10.

III. A CONFIRMAÇÃO DO SACERDÓCIO DE SAMUEL
A. Samuel confirmado pelo Senhor I Sm 3:19;
B. Samuel confirmado diante de Israel (pelo povo) I Sm 3:20;
C. Samuel confirmado pela palavra I Sm 3:21 I Sm 3:1 Mat 24:35.

IV. AS SETE PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO PROFETA
SAMUEL
1. Samuel era obediente I Sm 3:9;
2. Samuel era atento I Sm 3:10;
Muitos perdem grandes oportunidades e bênçãos de Deus, pelo fato
de não serem atentos Ex: Marta;
3. Samuel era disposto ou diligente I Sm 3:16;
4. Samuel era leal e sincero I Sm 3:17-18;
5. Samuel era progressivo I Sm 3:19 I Sm 2:26;
6. Samuel era honrado por Deus (privilegiado) I Sm 3:19;
Obs: Samuel era prudente no falar (só falava se tivesse convicção
que Deus o honraria);
7. Samuel era distinguido ou conhecido como profeta de Deus I Sm 3:20.

Introdução:

Samuel é o personagem mais importante entre Moisés e Davi. Ele foi o Lutero ou o João Batista de seu tempo. Toda a sua carreira, desde o nascimento até a morte, nos eleva acima dos baixos níveis típicos desse período. A estéril Ana, com o anseio de uma hebréia por um filho, pede-o a Deus e depois o devolve a Deus. Assim, Samuel foi criado no tabernáculo em Silo. O sumo sacerdote, Eli, também era o "juiz" daqueles dias. Ele foi o primeiro a concentrar as duas ocupações numa só pessoa. O idoso Eli, embora pessoalmente fosse puro, permitiu que os gravíssimos pecados de seus filhos passassem em branco, sem repreensão. Através do menino Samuel, Deus revelou a sentença contra a casa de Eli. Esta ocorreu durante a famosa batalha de Afeque, quando os filisteus mataram os filhos de Eli e capturaram a arca. Eli caiu morto ao receber a notícia. Os anos de trevas que se seguiram foram amenizados com a esperança crescente em Samuel, chamado para ser um profeta de Deus. A grande obra de Samuel pode ser assim resumida:
1) Ele suscitou uma grande reforma nacional, renovando a aliança e trazendo o povo de volta à adoração ao Senhor Deus.
2) Atacado pelos filisteus, ele teve tamanha vitória em Ebenézer que eles jamais investiram novamente contra Israel durante o seu mandato de juiz.
3) Organizou as escolas dos profetas.
4) "Julgou" Israel durante toda a vida.
5) Preparou o caminho para a monarquia e a introduziu, ungindo Saul e, após ser ele rejeitado, Davi. Samuel, portanto, pertence ao período de transição dos juízes para a monarquia. Ele é o último e o maior de todos os juízes e o primeiro da grandiosa linhagem de profetas hebreus posteriores a Moisés.
6) Samuel deve ser um instrutor do povo de Deus, dentro da Palavra de Deus. Ele ensina os preceitos da aliança em Cristo, e anuncia à igreja a maneira correta de proceder. Sua palavra não vem apenas em nível individual, mas também em nível coletivo. Ele mostra os pecados de pessoas, mas também das instituições. O pecado tem uma dimensão social. Ele se incrusta nas instituições sociais que criamos, porque estas instituições refletem nossa natureza. Assim, instituições políticas, religiosas, sociais e denominacionais sofrem os efeitos do pecado. O profeta deve denunciar o pecado individual e estrutural e mostrar o caminho correto, que é o arrependimento, a mudança radical das atitudes. O profeta não aceita o pecado nos indivíduos nem nas estruturas, principalmente nas estruturas a serviço de Deus. Os profetas bíblicos denunciaram os pecados de Síria, Assíria, Egito, Edom, Babilônia, mas também os de Israel e Judá. O profeta contemporâneo precisa fazer a Bíblia brilhar e cortar como uma espada afiada. Ela deve ser mais que o livro do qual se lê um salmo, na hora da reunião de culto, eclesiástica, administrativa, etc... Ela deve reger nossa vida em todas as áreas. Esta relação do profeta com a Palavra de Deus deve nos levar a uma reflexão. Neopentecostais usam muito o termo "a Palavra". Se prestarem atenção, não se referem à Bíblia, mas a um conjunto que inclui a palavra deles. Palavra alguma de pessoa alguma pode ombrear-se á Palavra de Deus. Se alguém almeja ser profeta, e se a igreja se entender como comunidade profética, precisa saber disto: a Palavra de Deus, a Bíblia, deve ser o norte na vida dos cristãos, e não as tradições humanas, dogmas, ou ditames eclesiásticos.
C.H. Spurgeon, disse: Nos dias de Eli, a palavra do Senhor era preciosa, e não havia visão aberta. Foi ótimo que quando a palavra veio, um indivíduo escolhido tinha o ouvido bom para recebê-la, e o coração obediente para executá-la. Eli não educou seus filhos para serem os servos dispostos e os ouvintes atentos à palavra do Senhor. Nisso lhe faltava à desculpa de ser incapaz, porque treinou a criança Samuel com bom êxito em ser reverentemente atento à vontade divina. Ah, que aqueles que são diligentes com as almas de outros olhassem bem as suas próprias famílias. Mas ai do pobre Eli, como muitos em nossos dias, fez-te guarda dos vinhedos, mas tua própria vinha tu não guardaste. Sempre que olhava a criança graciosa, Samuel, deve ter sentido a dor de coração. Quando se lembrava de seus próprios filhos negligenciados e não punidos, e como se tornaram vis aos olhos de toda Israel, Samuel era o testemunho vivo do que a graça pode operar quando as crianças são educadas no temor do Senhor; e Hofni e Finéias eram tristes exemplos do que a tolerância demasiada dos pais pode causar nos filhos dos melhores dos homens. Oh, meu Deus! Eli, se você tivesse sido tão cuidadoso com seus próprios filhos como com o filho de Ana, não teriam sido homens de Belial comoforam, nem Israel teria detestado as ofertas do Senhor por causa da fornicação que aqueles réprobos sacerdotes cometiam bem na porta do tabernáculo.
I. O Livro de Samuel
O livro de Samuel, dividido pelos gregos e pelos latinos - não pelos hebreus - em dois, recebe o nome do santo profeta, cujas gestas constituem os seus primeiros capítulos, e cuja ação o dominam inteiramente. A matéria tratada divide-se marcadamente em três partes, segundo as três personagens que governam sucessivamente o povo de Israel: Samuel, Saul e Davi.
1a parte. Samuel, o último Juiz:
1) Nascimento de Samuel (1:1-2,10); sua juventude a serviço do templo; reprovação do sacerdote Heli e de seus filhos (2:11-3,21).
2) Primeira guerra filistéia; derrota, captura da arca, morte de Heli e de seus filhos (4). Retorno da arca santa (5-7).
3) Judicatura de Samuel: reforma religiosa, segunda guerra filistéia, vitória; governo de Samuel (7:3-17).
4) Mau governo dos filhos de Samuel. O povo pede um rei (8) Saul é ungido e proclamado rei (9-10). Vitória sobre os amonitas (11). Samuel abdica e despede-se do povo (12).
2a parte. Saul, primeiro rei:
1) Terceira guerra filistéia; desobediência de Saul; audácias de seu filho Jônatas; vitórias. Sumário do reinado de Saul (13-14).
2) Vitória sobre os amalecitas; e outra desobediência de Saul, que é por isso reprovado (15).
3) Samuel unge secretamente rei a Davi, que é chamado à corte de Saul, assaltado por mania furiosa (16).
4) Quarta guerra filistéia. Davi vai ao acampamento e mata o gigante Golias (17:1-54). Amizade de Jônatas com Davi e inveja de Saul para com o mesmo (17:55-18:9).
5) Saul procura matar Davi, o qual foge da corte (18,10-19,17); vai ter com Samuel, renova com Jônatas o pacto de amizade (19:18-21:1).
6) Davi anda errante por vários lugares (21:2-22:5) Saul mata os sacerdotes fautores de Davi (22:6-23). Davi em Ceila (23:1-13); em Zif se salva de grave perigo (23:14-28) em Engadi poupa a vida a Saul (24) ofendido por Nabal, é aplacado por Abigail, que de pois desposa (25) novamente, poupa a vida a Saul (26) vive entre os filisteus (27).
7) Quinta guerra filistéia. Saul consulta a nigromante de Endor (28). Davi, afastado pelos filisteus (29), vence os amalecitas (30). Saul morre no campo de batalha (31) e Davi pranteia a sua perda (2Sam 1).
3a parte. Davi, fundador da dinastia (2Sam 2-24):
1) Rei de Judá em Hebron (2:1-7); guerra civil entre os dois partidos, progressos de Davi (2:8-3:5) assassínio de Abner (3:6-39) e de Isboset (4).
2) Rei de todos os Israelitas em Jerusalém (5:1-16) vitória sobre os filisteus (5:17-25) transladação da arca para Sião (6) promessa messiânica (7) conquistas no exterior (8) favores ao filho de Jônatas (9).
3) Desordens domésticas. Guerra amonita (10); duplo pecado de Davi (11); arrependimento de Davi (12); incesto de Amnon (13:1-22); vingança de Absalão (13:23-36); seu exílio e repatriação (13:37-14:33).
4) Revolta de Absalão (15:1-12) fuga de Davi (15:13-16:14) e entrada de Absalão em Jerusalém (16:15-17:23); guerra civil (17:24-18:8); morte de Absalão e luto de Davi (18:9-19:8). Davi retorna à capital (19:9-43) a rebelião de Seba é dominado (20:1-22) governo (20:23-26).
5) Diversos episódios. Cessa a fome, dando satisfação aos gabaonitas (21:1-14). Heroísmo de alguns homens contra os filisteus (21:15-22). Cântico triunfal de Davi (22). - Últimas palavras de Davi (23:1-7). Os heróis campeões (23, 8-39). Recenseamento do reino; a peste; ereção de um altar sobre o Sião (24).
Todos esses acontecimentos encheram o período de cerca de um século e meio, aproximadamente os anos 1120-970 a.C., um lapso de história israelita isento de toda interferência quer do Egito, quer da Assíria e da Babilônia.
Ao escrever o livro, o autor sagrado tem por finalidade mostrar-nos as vias providenciais pelas quais foi estabelecida no povo de Deus a monarquia e a dinastia davídica, de cuja cepa devia nascer o Messias, cujas glórias ter-lhe-ia perpetuado. Em Samuel apresenta-nos o modelo do ministro fiel de Deus, em Davi o tipo de magnanimidade aliada a uma sincera piedade.


III - AUTOBIOGRAFIA:


Meu nome é Ciro Soares da Gama, nasci em 29/11/1951, na fazenda Cachoeira do Lageado no município de Jaraguari/MS. Sou filho de Uverlinque Soares da Gama (falecido) e Faustina Inácia da Gama (falecida). Meu pai era goiano de Jataí-GO, chegou em Jaraguarí em 1912, vindo de carro de boi de Goiás em uma caravana juntamente com seu pai. Minha mãe era filha de mineiro, nascida em Jaraguari. Sou de uma família de dez irmãos: 07 homens e 03 mulheres. Sou caçula, gêmeo com o meu irmão Silvio. Meus pais sempre trabalharam na lavoura e assim criou os filhos.
Quando era adolescente tive que abandonar os estudos, porque morava em fazenda e não tinha como continuar os estudos. Voltei a estudar depois de jovem, entre a década de 70 e 80, só então conclui o antigo segundo grau, no curso de contabilidade, em colégios estaduais aqui em Campo Grande-MS. Foi nesse período escolar que a minha vida começou a ser transformada, através da namorada que Deus preparou para mim, a Creuza. E, que após algum tempo se tornou minha esposa amada e querida, que Ele usou como uma porta aberta para a minha conversão, porque a porta que Deus abre ninguém fecha. E foi em um culto que participei com ela em um domingo que fui tocado pelo Espírito Santo e tive este encontro maravilhoso com Jesus Cristo que mudou totalmente a minha vida. Casamos no dia 08/07/1978, na Primeira Igreja Batista em Campo Grande-MS. Através desta união Deus nos presenteou com 03 filhas maravilhosas: Ana Cláudia, Simone e Renata.
Durante o meu processo de crescimento espiritual, fiz o curso de Missões por Extensão pela Junta de Missões Mundiais, em conjunto com a PIB. Fiz também um curso de três anos de Missiologia pela ESTEO e Seminário Teológico Batista do Oeste do Brasil, porém ficaram algumas matérias para concluir o curso, por isso não pude ser ordenado. Trabalho como Obreiro Missionário voluntariamente, desde abril de 1994. Quando em um trabalho de evangelismo que participei junto com a minha esposa, Deus me chamou para o campo missionário e aceitei o desafio. Foi então que pude experimentar vários dons que Deus me deu. Mas, os dons que mais tem marcado em minha vida missionária é o dom da fé, do amor e o dom do louvor, pois tenho ganhado almas para Jesus Cristo através da música que tenho levado nos trabalhos missionários. Sou um escritor, compositor e cantor evangélico. Escrevi e lancei um livro de poesias, em 1998, que traz por título: Histórias Poéticas. Em setembro de 2010 gravei e lancei o CD gospel regional: Um chamamé para Jesus. Sou membro acadêmico da Academia Evangélica de Letras e Arte – AELA
E para finalizar quero dizer que Deus tem muitas promessas para a minha vida, por isso quero estar sempre firme nelas, usando os dons e talentos que Ele me deu para sempre anunciar e glorificar o nome do Senhor JESUS CRISTO.


  Ciro Soares da Gama – Cadeira 04=Samuel

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Apresentação do acadêmico Paulo Pereira Duarte - cadeira 7


I – Saudações:

II - Jeremias – Jeová estabelece (conhecido como  “O Profeta Chorão”)
Nome do grande profeta filho de Hilquias, sacerdote em Anatote, na terra de Benjamim (Jer. 1:1). Foi chamado para o ministério profético por meio de uma visão. Era ainda uma criança de oito anos, e considerava-se sem a experiência necessária para falar ao povo em nome de Deus. Porém, sobre ele o Senhor estendeu a sua mão e tocou em seus lábios, pondo neles as suas palavras, para que ele pudesse dirigir-se às multidões e aos reinos. Para arrancar e destruir, para arruinar e dispersar, para edificar e plantar. Também lhe foi avisado que ele encontraria grande oposição por parte dos príncipes, dos sacerdotes e do povo; contudo, estes não prevaleceriam sobre ele (Jer. 1: 4-10). Começou a profetizar no ano décimo terceiro do reinado de Josias no ano  626 a.C. (Jer 1: 2; 25: 1-3), e continuou sua obra até a tomada de Jerusalém, no quinto mês do décimo primeiro ano do reinado de Zedequias (até o exílio). Era de linhagem sacerdotal, cabeça que se opunha a três males:
1 – As apostasias religiosas do seu povo; 2 – O descuido da justiça; 3 – O falso patriotismo do povo que se revoltava contra as autoridades babilônicas.
         A principal missão de Jeremias, avisar ao povo da iminente destruição que iria ser ocasionada, pela desobediência ao Deus de Israel. Foi chamado de profeta chorão. Profetizou sobre a restauração do exílio (Jer 24: 5-7). Jeremias invoca o concerto de Jeová com Israel. Fala em suas profecias sobre o nascimento do “Renovo”. Profetiza também, sobre promessas e esperanças messiânicas. Além de profeta era também pesquisador e historiador. Algumas de suas profecias foram escritas por Baruque. No rolo de Baruque se encontram todas as profecias.
         O profeta previu a ruína do povo de Israel, seu cativeiro; previu ainda a ruína da Babilônia; a ruína de Jerusalém.  Na opinião dos sacerdotes do Templo, Jeremias cometera uma dupla blasfêmia: falara em nome de Iahweh, e falara contra a casa de Iahweh. Jeremias confirmou suas palavras perante o tribunal e só não morreu porque alguém se lembrou do profeta Miquéias, que, um século antes, pregara o destino parecido para o Templo e para a cidade e nada sofrera.
         Diz o profeta que Judá estava assolada pela imoralidade, povo perverso que viola o concerto de Jeová. O povo conspirou contra Jeremias e o precipitou no cativeiro (Jer. 11-13). O profeta prediz o cativeiro de Israel nos caps. 14-17, sendo maltratado pelos príncipes e povo de Israel.  
Desta forma, sua vida pública estendeu-se pelos últimos dezoito anos do reinado de Josias. Pelos três meses que Joacaz reinou, pelos onze anos do reinado de Joaquim, pelos outros três meses do outro rei Joaquim e pelos onze anos e cinco meses do reinado de Zedequias, ao todo quarenta e um anos sem interrupções (Jer. caps. 42 a 44). Os seus conterrâneos de Anatote foram os primeiros a lhe fazer oposição, ameaçando-o de morte se não desistisse do seu ministério profético. Sentiu profundamente que o povo escolhido por Deus se opusesse tão tenazmente à obra de seu Deus, o que o levou a suplicar justiça (Jer 11: 21; 12:3).
         Permaneceu fiel no cumprimento de seus deveres, a despeito da oposição em torno de si. Acredita-se que tenha sido ele o autor dos livros que levam o seu nome e, possivelmente, os dois livros de Reis, tenham sido escritos, adicionando-lhes dados por Natã e Gade (I Crô. 29: 29), e outros escritores.
         Não se sabe como, nem em que época morreu. Além das profecias, e das lamentações que trazem o seu nome, parece que escreveu alguns salmos, cujo estilo muito se parece com o seu.
III - Autobiografia de Paulo Pereira Duarte

Nascido em 03 de julho de 1943, na cidade de Osvaldo Cruz, Estado de São Paulo, filho de Ângelo Pereira Duarte, e Vergolina Maria de Jesus Pereira, ambos naturais de Salinas, Minas Gerais. Casado com a Profª. Cremilda Paes Rossi Urue Duarte, pai de 05 (cinco) filhos: Rejane Beatriz, Fernanda, Natasha, Valeska, e Paulo Júnior. Possui os cursos de Direito, pela Fundação de Ensino para Osasco (FIEL), inscrito na OAB/MS sob nº 6.898; Economia, pelas Faculdades Econômicas e Administrativas de Osasco-SP (FEAO); Teologia, pelo Seminário Teológico Batista do Oeste do Brasil, Campo Grande – MS e Básico pelo Instituto Bíblico de Anápolis – GO; Curso de Juizado Especial de Pequenas Causas. Reserva Remunerada do Exército Brasileiro. Residente e domiciliado na Rua Santo Amaro, 828, Bairro Santo Amaro, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, CEP 79112-100, Telefone residencial (067) 3361-1455, Celular (067) 9908-2930.


Campo Grande/ MS, 1º de Julho de 2011


Paulo Pereira Duarte
Cadeira 07 da AELA/MS

Discurso da Acadêmica Vicentina dos Santos Vasques Xavier - Cadeira 11

Discurso da candidata Vicentina dos Santos Vasques Xavier, empossada na AELA/MS, em 01/julho/2011, na cadeira 11 - Mardoqueu:

I– Saudação:
Ilustríssimo Senhor:  Doutor Venâncio Josiel dos Santos, Mui Digno Presidente da Academia Evangélica de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul. E, digníssimo Senhor Reginaldo Alves de Araújo, Presidente da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras e da Associação de Novos Escritores do Mato Grosso do Sul, nas pessoas de quem cumprimento  as demais autoridades componentes da Mesa Diretiva.
Autoridades civis, militares, e eclesiásticas, presentes ou representadas;
Senhores acadêmicos;
Caros escritores, poetas e artistas em geral;
Colegas empossandos,
Senhoras, senhores, irmãos em Cristo e nossos familiares presentes nesta solenidade, boa-noite!
II - Como candidata à posse na Cadeira 11- Patrono Mardoqueu, represento as vozes femininas – escritoras e poetisas - que serão empossadas nesta noite.
Mardoqueu – patrono da Cadeira 11 da Academia Evangélica de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul -  foi co-autor do livro de Ester.
Mardoqueu era judeu da tribo de Benjamim, o nome de seu pai era Jair, de seu avô Simei, e de seu bisavô era Quis. Além de primo mais velho da rainha Ester, ele era seu pai adotivo. Mardoqueu, assim como outros judeus, foram cativos na Pérsia, logo após a conquista da Babilônia. Mardoqueu era um homem de fé. Logo após  sua prima Ester haver sido desposada pelo rei Assuero, ele descobriu que havia  um plano para assassinar o rei, provocado pelos familiares da deposta rainha Vasti. Mardoqueu contou o plano para sua prima Ester, e a vida do rei foi salva. Com esse ato de lealdade ao rei, Mardoqueu foi nomeado para ser um dos conselheiros do rei.
Tempos depois o conselheiro Mardoqueu e a rainha Ester conseguiram frustrar um plano do general Hamã, primeiro-ministro da Pérsia, que usando de sua influência junto ao rei Assuero, também conhecido como XERXES I, conseguiu que ele assinasse um decreto determinando o extermínio total dos judeus no reino da Pérsia. Mas Ester e Mardoqueu, após muitos contratempos, conseguiram mostrar ao rei Assuero o plano de Hamã para desacreditá-lo perante os outros reinos do mundo. Mais tarde quando Mardoqueu substituiu o general Hamã como primeiro-ministro, recebeu o anel de sinete do próprio rei para selar os documentos do Estado. Ester encarregou Mardoqueu da casa de Hamã, que o rei lhe tinha dado juntamente com outros bens.
Assim, Mardoqueu usou a autorização do rei para emitir uma contra-ordem, concedendo aos judeus os direitos legais de se defenderem de quaisquer ataques.
Com a autorização da rainha Ester, Mardoqueu ordenou a celebração anual  conhecida como "A FESTA DE PURIM": para relembrar os dias destinados ao massacre dos judeus.
Sendo o primeiro-ministro do império persa, Mardoqueu foi muito respeitado pelos judeus, e continuou a trabalhar pelo bem-estar de todos eles, durante todo o tempo em que Ester foi rainha da Pérsia.
O primeiro-ministro Mardoqueu, a rainha Ester e o profeta Esdras escreveram conjuntamente o livro do Velho Testamento intitulado "ESTER".
III - Eu, Vicentina dos Santos Vasques Xavier, cristã comprometida com o reino de Deus, brasileira, casada, mãe e professora, sinto-me privilegiada e altamente responsabilizada ao ocupar a Cadeira de Mardoqueu – aquele que se assentava junto à porta do palácio em favor do rei.
E é com imensa satisfação que começo a fazer parte da Academia Evangélica de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul – uma instituição que já vem produzindo literatura e arte para a glória de Deus!
Passei parte da minha primeira infância nas fazendas do pantanal onde meus pais trabalhavam como empregados – ele como peão, campeiro, agricultor e também desempenhando outros trabalhos pesados e minha mãe fazendo queijo, farinha de mandioca, polvilho entre outras atividades.
Meus pais foram para a cidade de Jardim, neste Estado de Mato Grosso do Sul, por ocasião do meu nascimento por ser eu a primeira das cinco filhas e depois regressaram para suas atividades nos campos e nas roças.
Assim, o meu primeiro contato com as letras foi feito por meu pai que me alfabetizou utilizando-se dos rótulos das latas - de banha, de doce de leite, de sardinha - que utilizávamos como nossos utensílios domésticos. Meu alfabetizar tinha boa condição de letramento e noite após noite contava histórias de onça, que ele caçava de verdade – de sucuri de vinte metros e outros bichos. Não dispunha de nenhum gênero literário, entretanto, me contava e me encantava com seus causos e histórias fantásticas.
Sendo assim, aos nove anos e já totalmente alfabetizada cheguei à escola em Jardim e tive contato com as histórias bíblicas indo à Igreja Batista. E sem conhecer o mar comecei a navegar com Pedro e Jesus sobre altas ondas, torcia por Davi na luta contra Golias e com uma coroa de papel laminado na cabeça eu reinava com Ester. Dessa forma, a paixão pelo ato de escrever surgiu cedo - nos primeiros anos na escola e gostava de escrever “as composições” que a professora solicitava. Até a redação, “Minhas férias”, me fascinava. Cedo entendi que havia certo ritmo nas narrativas, assim como a própria vida que vivíamos nas fazendas do pantanal.
Ao chegar à cidade para estudar, lembro-me da alegria que sentia ao abrir uma estante, repleta de livros e revistas, de uma tia enfermeira. Uma das primeiras leituras que fiz “Como nascem os bebês”, desmistificou para sempre a história da cegonha que trazia os bebês à noite para os pais. 
Entretanto, os anos foram passando, andei uns tempos meio distraída e me afastei das coisas que eu queria. Foi aí que percebi o que estava fazendo e nos últimos anos retomei a minha caminhada. Assim, venho me dedicando a aprender, como meu pai que analisava e preparava minuciosamente a terra para fazer a lavoura da estação, também estou preparando o solo para que a lavoura seja plantada.
Daí que os escritos destes tempos são uma retomada de um caminho que comecei a percorrer na minha tenra infância, na casa dos meus pais, no pantanal sul-mato-grossense. Foi lá que cresci vivenciando histórias fabulosas, engraçadas,  e que  vivê-las  era uma grande aventura. 
Escrevo para reviver um tempo que passou - quem sabe dessa forma eu possa reencontrar um pouco da minha infância. E escrevo, sobretudo, para que outros possam igualmente se verem nas minhas histórias e,  assim, possamos encontrar o verdadeiro significado para nossas existências.
Muito obrigada  e que Deus nos abençoe, sempre!

domingo, 10 de julho de 2011

Discurso Dr. Venâncio Josiel - Solenidade de Posse Novos Acadêmicos


Saudações:
                        Inicialmente, esta Academia Evangélica de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul (AELA/MS) parabeniza pela aprovação, e dá as boas vindas aos novos acadêmicos,  hoje empossados, que foram cuidadosamente selecionados e chegaram para reforçar os quadros desta Casa de Letras a Artes. Hoje, tornam-se imortais os escritores e poetas: Vicentina dos Santos Vasques Xavier (Cadeira 11 Mardoqueu), Maria Helena Sarti (NENA SARTI) (Cadeira 13 Asafe). José Bernardes dos Prazeres Júnior (Cadeira 17Salum). E, Sebastião Pereira da Cruz (Cadeira 41Apóstolo João). Além dos artistas de outras modalidades culturais: José Eulálio da Rocha (Cadeira 47Abraão, o pai de fé), e Leopoldo Cavalheiro de Souza Machado (Cadeira 50 - Boaz, o grande provedor). A estes, a AELA/MS e seus membros mais antigos desejam muito sucesso nessa nova fase de suas vidas.
Quanto a AELA/MS, conforme descreve a letra de seu Hino Oficial, já nasceu grande, pois iniciou a sua vida no mundo cultural e jurídico com patrimônio próprio e primando pela legalidade. Quando fundada, ocupou a primeira página dos jornais Arauto e Cidadão Evangélico. Recebeu menção honrosa da Câmara de Vereadores de Campo Grande. Tem finalidade literária, artística e cultural, na linha evangélica. Tem sua sede própria na Rua Terlita Garcia nº  15-C, no Bairro de Santa Carmélia, nesta Capital, onde ocorrem suas reuniões, sessões e assembléias.  Foi registrada em Cartório sob nº 324.189, fls.231/236, do livro 192. Tem o CNPJ nº 13.124.989/0001-97. E, Inscrição Municipal ou Alvará de Funcionamento nº 0.015.808.500-3.  Possui sua logomarca (ou logotipo), que se tornou pública através dos ofícios e outros documentos expedidos pela AELA/MS às outras entidades. Tem o seu “slogan”, que é: “Produzindo Literatura e Arte para a Glória de Deus!”. Tem a sua Bandeira e o seu Hino Oficial (aqui expostos). E, logo estaremos promovendo uma sesssão solene para a entrega dos certificados, medalhões, togas e carteiras de identificação para os seus membros. Em seguida, estaremos anunciando o seu novo Coral e o sua equipe de futebol de salão. Portanto, a AELA/MS está trabalhando diuturnamente para o seu crescimento e expansão, quer seja através da confecção de seus paramentos, da elaboração de novas obras (através de seus acadêmicos), participação em eventos culturais,  ou pela recepção de novos membros.
Assim como a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras – a ASL (a maior e mais importante Academia de Letras deste Estado, na atualidade),  a Academia Evangélica de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul, a AELA/MS também é afiliada ao Fórum Estadual de Cultura (FESC/MS). E como tal, esteve participando recentemente do 8º Festival América do Sul, em Corumbá/MS, juntamente com o Grupo Evangélico de Ação Política, o GEAP. E, certamente, também estará sendo representada no próximo Festival de Inverno de Bonito, ainda este mês, onde contará com a participação de vários grupos de artistas cristãos, principalmente desta IPBA, a exemplo do que já ocorreu em eventos anteriores.
Sendo uma Academia que prima pelos padrões bíblicos e pela legalidade, tem como patronos 45 escritores da Bíblia, e mais 25 personagens bíblicos que foram artistas renomados, em sua época. Isso perfaz 70 cadeiras. Portanto, a AELA/MS é uma Academia que tem dupla finalidade, dualidade de objetivos e duplicidade de modalidade cultural. Equivale a uma Academia de Letras e outra de Artes, ou seja, é uma Academia DUPLA, ou DUPLEX.
E o que isso significa? Significa que a preocupação com os padrões bíblicos e acadêmicos sempre estiveram presentes desde a sua fundação. Até mesmo na definição da quantidade de cadeiras a serem ocupadas. Senão, vejamos:
A maioria das Academias de Letras no Brasil (e no mundo) tenta seguir o modelo francês, que é de, no máximo, 40 cadeiras por modalidade cultural ou artística. Desta forma, as academias  de letras sempre estabelecem o máximo de 40 cadeiras para o seu quadro. As outras modalidades culturais também buscam seguir esse modelo. Porém, observe-se que são as academias que representam uma só modalidade cultural, do tipo Letras, ou Ciências, ou Artes (apenas uma delas).
A nossa AELA/MS  também buscou fixar-se nesse modelo padronizado, embora não obrigatório. No entanto, restringirmos  os escritores da Bíblia ao número de 40 seria uma inverdade, pois o número real é de 45. Assim, quais os cinco escritores da Bíbla que seriam injustiçados, e ficariam com seus nomes fora dos quadros do patronato da AELA/MS? Desta forma, o quadro de escritores e poetas da AELA é de 45 cadeiras.
Observe-se que a AELA/MS congrega escritores e poetas (numa modalidade cultural), e outros artistas diversos (numa outra modalidade da Cultura). Portanto, a AELA/MS reúne duas  academias numa só, que lhe dá uma duplicidade que permitiria a elevação do número de cadeiras para 80. Isso seria plenamente válido, legal e ético. Em nosso Estado, existe uma Academia de Letras, Ciências e Artes, legalmente constituída e em pleno funcionamento, cujos patronos são em número de 100.
No entanto, como não poderia deixar de ser, em se tratando duma Academia Evangélica, em sua fundação, a AELA também se preocupou com os padrões bíblicos. O patrono da cadeira número um é Moisés, o grande legislador, que foi o primeiro e o maior de todos os profetas de Deus. Foi também o primeiro a escrever os livros da Bíblia. Escreveu os livros de Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, que formam o PENTATEUCO ou LIVROS DA LEI, e o livro de JÓ. Também escreveu 11 (onze) Salmos: os de número 90 a 100. Durante a peregrinação pelo deserto, liderando o povo de Israel,  ocasião em que também escrevia seus livros, Moisés nomeou um conselho com 70 anciãos (ou sábios), para auxiliá-lo nos aconselhamentos e nos julgamentos do povo israelita.
Portanto, 70 é um número bíblico. É também o número indicado para se formar um conselho, uma associação, uma entidade de classe ou um grupo de liderança que tenha o cunho evangélico. Por que não uma Academia? Principalmente uma Academia cuja cadeira número um tem como patrono Moisés, e que está sendo ocupada pelo Presidente-Fundador da mesma, que é este que vos fala!
Desta forma, foram destinadas 25 cadeiras para as outras modalidades culturais, que não escritores e poetas, o que completa 70 cadeiras. SE formos dividir por dois essa quantidade, teremos 35, que seria a média de cadeiras da AELA/MS por modalidade cultural. Assim, a AELA/MS estaria (como realmente está) devidamente enquadrada, ao mesmo tempo, nos padrões bíblicos e acadêmicos. E pronta para receber candidatos que tenham:
I - publicado trabalho original de significativo valor literário e / ou cultural, na linha evangélica (o caso dos escritores e poetas); ou gravado, editado, exposto ou apresentado seu trabalho de forma a torná-lo público e notório (no caso das outras modalidades artísticas).
II – reputação ilibada;
III – membresia regular e ativa numa denominação evangélica, reconhecida como tal;
IV – e residência habitual no Estado de Mato Grosso do Sul.
Assim, podemos afirmar, com toda a convicção, que o Estado de Mato Grosso do Sul possui uma Academia Evangélica regular e ativa. Preparada, equipada e constituída nos moldes bíblicos, culturais e acadêmicos para receber a todos os interessados, que tenham o perfil cultural e artístico exigido pelo artigo 6º do seu Estatuto, para dela fazer parte! E, esta Academia é a AELA/MS!
Para finalizar, passo a ler o poema de minha lavra, intitulado:
DIA 1º DE JULHO
-I-
Dia 1º de julho
Data de muita alegria
Pois nela vários candidatos
Ingressam na Academia
-II-
Leopoldo Machado é um deles
E hoje tem dupla alegria
Porque também nessa data
Sua mãe aniversaria
-III-
Ele compôs toda a música
Do Hino da Academia
O Presidente escreveu a letra
Numa grande parceria
-IV-
Ela é a  Denise Machado
Mulher de grande talento
Rege o “Louvor & Mensagem”
Coral que louva a contento
-V-
Hoje  esse belo Coral
O canta para mostrar
A grandiosidade da AELA
Que veio para ficar.
-VI-
Todos os outros candidatos
Foram bem selecionados
Já provaram os seus valores
E hoje são empossados
-VII-
Vicentina, Nena Sarti,
José Bernardes, pastor Sebastião
E José Eulálio da Rocha
Formam um  grupo campeão.
-VIII-
Parabéns aos empossados
E a AELA também
Porque esse grupo fará
Nossa Cultura ir bem!

Muito obrigado!

Dr. Venâncio Josiel dos Santos
 - Presidente da AELA/MS -

Posse de Novos Acadêmicos

Matéria publicada na 1ª página do jornal “O Cidadão Evangélico” em julho de 2011:
“A AELA EMPOSSA NOVOS ACADÊMICOS”


Em pé, da esq: Leopoldo, Sebastião, Robson, Edilson, Dr. Venâncio, Adoniram, Carlos e José. Sentados: José Rocha, Nena Sarti, Vanda Ferreira, Vicentina, Reginaldo e Wanderley.
Numa noite festiva e muito concorrida a Academia Evangélica de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul (AELA/MS), cujo Presidente é o Dr. Venâncio Josiel dos Santos, empossou mais seis acadêmicos. Desta feita, foram empossados os candidatos: Vicentina dos Santos Vasques Xavier na cadeira 11 (Mardoqueu). Maria Helena Sarti (NENA SARTI) na Cadeira 13 (Asafe). José Bernardes dos Prazeres Júnior na cadeira 17 (Salum). Sebastião Pereira da Cruz na Cadeira 41 (Apóstolo João). José Eulálio da Rocha na Cadeira 47 (Abraão, o pai de fé), e Leopoldo Cavalheiro de Souza Machado na cadeira 50 (Boaz, o grande provedor). O evento ocorreu no dia 01 de julho de 2011, na Igreja Presbiteriana do Bairro Amambaí (IPBA), e contou com a presença de 250 pessoas.
Durante o Culto de Ação de Graças se apresentaram: o grupo musical “Levando a Luz” e o coral “Louvor & Mensagem”. A apoteose musical ficou por conta do “Coral Louvor & Mensagem” (regido por Denise Machado), que encerrou a participação em grande estilo, apresentando o “Hino Oficial da AELA”, cuja letra é do Dr. Venâncio e a composição musical de Leopoldo Machado (um dos empossandos). No encerrameto do Culto, ministrou a palavra o pastor Adoniram Judson de Paula, com base no texto de Gênesis 1.1, mostrando que Deus é o Supremo Artista: Criador e Mantenedor de todas as artes úteis e agradáveis.
Após o culto de Ação de Graças, passou-se à Posse Solene, cujo cerimonial foi dirigido pelo acadêmico Reginaldo Alves de Araújo (Presidente da ASL e da ANE/MS), que fez parte da Mesa Diretiva juntamente com: Doutor Venâncio Josiel dos Santos (Presidente da AELA/MS). Pastor Adoniram Judson de Paula (titular da IPBA e vice-presidente da AELA/MS). Pastor Sebastião Pereira da Cruz (representante dos pastores e líderes presbiterianos). Pastor Carlos Osmar Trapp (presidente do GEAP). Edilson Aspet (representante do professor Américo Calheiros, presidente da Fundação Estadual de Cultura). Robson Simões (presidente do FESC/MS), Vanda Ferreira (representante do “Movimiento Poetas Del Mundo”), e Maria Helena Sarti (Presidente da ALB/MS.
Na sequência, o Dr. Venâncio presidiu o juramento solene dos empossandos e coletou suas assinaturas no Termo de Posse da AELA/MS. Após, discursaram: a acadêmica Vicentina dos Santos Vasques Xavier (representando os escritores e poetas), e o acadêmico José Eulálio da Rocha (representando os artistas de outras modalidades). Em seguida, o Dr. Venâncio proferiu um belíssimo discurso saudando os novos empossados, discorrendo sobre os objetivos da AELA/MS, e esclarecendo sobre as razões bíblicas, jurídicas e acadêmicas quanto à fixação do número de cadeiras da Academia que preside. Apresentou o “slogan” da AELA/MS, que é: “Produzindo Literatura e Arte para a Glóra de Deus!”. E fez a exposição visual do “banner” e da bandeira da mesma, com a sua logomarca, logotipo e escudo. E encerrou seu discurso declamando uma poesia de sua autoria, intitulada: “Dia 1º de Julho”.
No final, também declamaram as poetisas Maria Marques e Nena Sarti. O cantor José Bernardes entoou um belo cântico de louvor a Deus, após o qual o acadêmico Reginaldo Alves de Araújo fez um belo discurso de encerramento, homenageando os recém-empossados. Após a bênção apostólica ministrada pelo pastor Adoniram, foi servido um delicioso coquetel, encerrando assim uma belíssima noite festiva, que certamente ficará registrada no histórico da AELA/MS.
A Redação.

Discurso do Dr. Venâncio Josiel



Discurso do acadêmico Dr. Venâncio Josiel dos Santos, na AELA/MS em 04/02/2011:


I – Senhores acadêmicos e ilutres visitantes:

II - MOISÉS, O GRANDE LEGISLADOR

O patrono da Cadeira nº 001 desta Academia Evangélica de Letras e Artes de MS é Moisés, o grande legislador, que era filho de hebreus (ou israelitas) e nasceu no Egito no ano de 1.539 AC. O nome de seu pai era Anrão e de sua mãe Joquebede. Ele pertencia à tribo dos levitas, tinha um avô de nome Levi e um tio chamado Coate. Tinha vários irmãos, entre eles Arão e Mirian, os quais foram muito importantes na libertação dos judeus do cativeiro do Egito (Êxodo 6.16-20; 20.1-7).
Moisés nasceu numa época em que o faraó mandou exterminar todos os recém-nascidos. Por artimanha de sua mãe, Moisés foi colocado num cesto de vime, lacrado com betume, e posto no rio Nilo, em direção ao palácio real, onde a filha do faraó tomava banho. A princesa encontrou o cesto e, pelo fato de ser estéril, criou Moisés como se fosse filho seu, ensinando-lhe todas as ciências do Egito.
A irmã de Moisés, Mirian, que havia seguido o cesto, foi contar à sua mãe que Moisés havia sido encontrado, tendo Joquebede ido oferecer-se para ser a ama-de-leite de Moisés, tendo ele sido amamentado pela própria mãe. Assim, Moisés conheceu a sabedoria egípcia e a história do povo judeu (Êxodo 2.1-15; Atos 7.20-29; Hebreus 11.24,25).
Ao crescer, Moisés chegou a ser cotado para ser o novo faraó do Egito, porém ele optou em libertar o seu povo do cativeiro egípcio. E assim passou a defender o seu povo, a ponto de matar um soldado egípcio que açoitava um escravo judeu. Para escapar da pena de morte, Moisés fugiu para o deserto, onde passou 40 dias atravessando-o, até que chegou a um lugar chamado Midiã, que era um oásis. Ali Moisés foi auxiliado por uma jovem chamada Zípora, filha de um rico comerciante de ovelhas, chamado Jetro Reuel. Moisés veio a casar-se com Zípora, que lhe deu à luz dois filhos, chamados Gérson e Eliezer (Êxodo 6.16-22; 18.2-4). Moisés tornou-se também um próspero pastor de ovelhas.
Passados 40 anos em Midiã, enquanto cuidava do seu rebanho, Moisés viu uma sarça ardendo em chamas, sem que a sarça fosse destruída, o que o deixou curioso. Moisés aproximou-se para ver o fenômeno, quando ouviu a voz de Deus convocando-o para voltar ao Egito e libertar o povo judeu (Êxodo 3.1-22). Em princípio Moisés recusou-se a cumprir a missão, alegando ser muito fraco para isso, além de ser vítima de gagueira. Mas Deus não aceitou a recusa e enviou-o de volta ao Egito, onde ele seria auxiliado pelos seus irmãos Arão e Mirian. E assim foi feito.
Conseguindo chegar até o novo faraó do Egito, Moisés, por várias vezes, teve que operar milagres para quebrar a dureza do coração daquele que fora seu contemporâneo, pois o novo faraó fora criança na mesma época de Moisés. Em razão das constantes recusas em libertar o povo judeu, o novo faraó do Egito viu acontecer dez pragas que praticamente destruíram o povo egípcio, sem que nenhum judeu fosse atingido. As dez pragas que assolaram o Egito foram: l)As águas se tornaram em sangue (Êxodo 7.19-25). 2)A praga das rãs (Êxodo 8.1-15). 3)A praga dos piolhos (Êxodo 8.16-19). 4)A praga das moscas (Êxodo 8.20-32). 5)A praga das pestes dos animais (Êxodo 9.1-7). 6)A praga das úlceras ou feridas (Êxodo 9.8-12). 7)A praga do fogo ou saraiva (Êxodo 9.22-35). 8)A praga dos gafanhotos (Êxodo 10.1-20). 9)A praga das trevas ou escuridão (Êxodo 10.21-29). 10)A morte dos primogênitos (Êxodo 11.1-l0; 12.29-36).
Com a morte de seu primeiro filho, o faraó deixou que os judeus saíssem do Egito, e levassem todos os seus bens. Dos escritores do Velho Testamento, Moisés foi o mais dedicado e produtivo. Ele escreveu os primeiros cinco livros da Bíblia Sagrada, que são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Esses cinco livros também são conhecidos como "O PENTATEUCO". Portanto, Moisés é o escritor do Pentateuco, que são os livros da História e da Criação e das Leis de Deus. Moisés foi também o maior de todos os profetas (Deuteronômio 34.10-12).E como se não bastasse, Moisés ainda escreveu o “LIVRO DE JÓ", que é um relato do que se deu com o patriarca Jó, quando Satanás desafiou a sua integridade perante Deus (Jó 1.1-42.17), e os SALMOS 90 a 100 (Salmos 90.1-100.5).
Ao todo, Moisés escreveu seis livros e 11 salmos. Ele viveu 110 anos e morreu sem ter entrado fisicamente na Terra Prometida. Porém, antes de morrer, Moisés subiu ao cume Pisga, sobre o monte Nebo. Dali, Deus lhe mostrou toda a Terra Prometida. Naquele mesmo lugar, Moisés morreu e foi enterrado. O seu luto foi de 30 dias entre os israelitas (Deuteronômio 34.7-12).

III – Perfil do Acadêmico-Presidente:

Já o acadêmico Venâncio Josiel dos Santos (este que vos fala) nasceu na cidade de Parnamirim, Estado do Rio Grande do Norte (RN), em 18 de maio de 1953. Em 1971 ingressou na Força Aérea Brasileira (FAB), onde se especializou em Sistemas Hidráulicos (Mecânica de Aviação). Serviu por mais de sete anos em várias Unidades Militares da Aeronáutica, tais como: Centro de Formação de Pilotos Militares (CFPM), Centro de Aplicações Táticas e Recuperação de Equipamentos (CATRE), e Centro de Lançamento de Foguetes da Barreira do Inferno (CLFBI), estas no Rio Grande do Norte (RN). Após, esteve servindo ao Núcleo de Base Aérea de Belo Horizonte, ao Parque de Material de Lagoa Santa, em Minas Gerais (MG), além da Base Aérea de Pernambuco (PE).
No ano de 1978 ingressou nos quadros da Polícia Federal (DPF), mediante concurso público. Após a conclusão do Curso de Formação de Agente de Polícia Federal, na Academia Nacional de Polícia (ANP), em Brasília / DF, foi lotado na Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal no Estado de Mato Grosso do Sul, onde serviu por mais de cinco anos. Nesse período, além do cargo de Agente de Polícia Federal, exerceu ainda as funções de Chefe da Seção de Execução Orçamentária e Financeira (SEOF), Coordenador Regional Administrativo Substituto e Chefe de Equipe da Operação Café.
Formado em Ciências Jurídicas (Direito) em 1983, prestou novo concurso, sendo novamente aprovado. Desta feita, ingressou no Cargo de Delegado de Polícia no Estado de Mato Grosso do Sul. Além de ter prestado relevantes serviços em diversas cidades do interior do Estado, na Capital exerceu as funções de Assessor de Operações e Informações da Polícia Civil, Assessor do Departamento de Polícia Especializada, Diretor do Departamento de Polícia Especializada em Exercício (Substituto) e Chefe do Núcleo de Apoio Administrativo / DPE.
No quadriênio de 1985 a 1988 estudou Ciências Pedagógicas (Pedagogia), tendo se Pós-Graduado, em nível de Especialização, em Metodologia do Ensino e Metodologia do Ensino Superior. Lecionou Doutrinas Bíblicas por mais de seis anos na Escola Bíblica Dominical (EBD) da Primeira Igreja Batista de Campo Grande / MS. Lecionou Língua Portuguesa, Educação Artística e História em várias instituições de ensino do Estado. Na área Teológica, bacharelou-se em Teologia e concluiu a Curso de Licenciatura Plena em Educação Religiosa. No Mestrado em Teologia, especializou-se em Missiologia.
Concluiu três doutorados: É Doutor em Teologia, com Especialização em Psicologia Pastoral, após haver defendido a tese intitulada "Aconselhando com Deus". Em Divindade, após comprovar mais de quinze (15) anos no Ministério da Palavra, e defender a tese intitulada "A Grande Comissão de Jesus Cristo". E em Ciências da Religião, com Especialização em Filosofia da Religião, após defender a tese intitulada "Resgatando e Reintegrando Ovelhas Desgarradas". Atualmente, profere palestras sobre os seguintes temas jurídicos: “Os Adolescentes e as Drogas"; “O Álcool e a Sociedade"; "O Estelionato e outras Fraudes"; “O Bullying e suas Implicações”; “ECA: Direitos e deveres”; “Relacionamento Interpessoal”; “Relacionamento Familiar”; “Estatuto do Idoso”. Também profere palestras de cunho bíblico, tais quais: “Fatos sobre a Apostasia"; "Fatos sobre o Apocalipse"; "A Oração e a Fé"; além de muitos outros.
É Delegado de Polícia do Estado de Mato Grosso do Sul, atualmente aposentado por tempo de serviço. Na ativa, foi acadêmico do Curso Superior de Polícia, com especialização em Táticas Anti Seqüestros. É Advogado Criminalista (OAB / MS 7.077). É Vice-Presidente da Comissão OAB VAI À ESCOLA e do Grupo Evangélico de Ação Política (GEAP). É Membro da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA). Do Conselho de Moradores da Região do Imbirussu. Da Ordem dos Teólogos Evangélicos da América Latina (OTEAL). Da Ordem dos Teólogos Evangélicos do Brasil (OTEB). Da Academia Pan-Americana de Letras e Artes (APALA). Da União Brasileira de Escritores (UBE / MS) e da Associação de Novos Escritores (ANE / MS). É Cônsul do “Movimiento Poetas Del Mundo”, representando a Zona Norte de Campo Grande / MS.
Foi Presidente da AMLCACOB. Foi Vice-Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da OAB / MS (CDH / OAB / MS). Foi Membro da Comissão de Relações Exteriores e Internacionais da OAB / MS. Da Comissão de Defesa das Prerrogativas do Advogado (CDPA). Do Conselho Estadual de Cultura de MS (CEC/MS). Do Conselho Municipal de Cultura de Campo Grande.
É EX-Diretor do Departamento Jurídico da Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de Mato Grosso do Sul (FALA / MS), do Departamento Jurídico da União Brasileira de Escritores (UBE / MS) e do Departamento de Ensino do Instituto de Evangelismo Cantares de Canaã (IECAN / MS). É Ex-Tesoureiro Geral da União Brasileira de Escritores - Seção Mato Grosso do Sul (UBE / MS. Foi Secretário Executivo (Presidente) do Fórum Estadual de Cultura (FESC / MS) no mandato de 2007/2008.
Foi colunista dos jornais: Âncora; Escudo da Fé; Nova Imprensa; Princípius; Polícia & Comunidade; e Primeira Hora. Atualmente, é colunista dos jornais Arauto, O Cidadão Evangélico, e do site: “msevangelico. É autor das coleções de estudos teológicos intituladas: 1)Escatologia Esclarecida, em três volumes. 2)Israel e Sua História, em três volumes. 3)Os Livros da Bíblia, em três volumes. 4)Aconselhando com Deus, em três volumes. 5)Personagens Bíblicos, em sete volumes. Já publicou os seguintes livros: 1)Você conhece sua Bíblia?; 2)O que virá no fim dos tempos?; 3)1.001 perguntas e respostas da Bíblia; 4)101 Poesias Venancianas; 5)Escritores Bíblicos.
Agora, ocupa a Cadeira nº 001 (Moisés, o Grande Legislador) na Academia Evangélica de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul (AELA/MS), da qual é o Presidente-Fundador.



Dr. Venâncio Josiel do Santos
Presidente da AELA/MS, em 04/02/2011.

Fundação e Posse na AELA/MS

Fundação e Posse na AELA/MS

A 1ª posse solene da AELA/MS foi em 12 de fevereiro de 2011, na Igreja Presbiteriana do Bairro Amambai (IPBA):

Diretoria e Conselho Fiscal da AELA/MS, Gestão 2011/2013


Da esquerda para a direita, os acadêmicos:
Wanderley Leite de Souza (1º tesoureiro, cadeira 6=Gade).
Adoniram Judson de Paula (vice-presidente, cadeira 3=Josué).
Isaías de Almeida Silva (2º Sscretário, cadeira 5=Natã).
Eliana Leite de Souza (1ª secretária, cadeira 46=Ana, a mãe Abnegada).
Venâncio Josiel dos Santos (Presidente, cadeira 1=Moisés).
Paulo Pereira Duarte  (2º tesoureiro, cadeira 7=Jeremias).
Ciro Soares da Gama (3º conselheiro, cadeira 4=Samuel).
Simone Nogueira de Morais Trapp (2ª conselheira, cadeira 64=Lídia, a vendedora de púrpura).
Carlos Osmar Trapp (1º conselheiro, cadeira 2=Jó).




-Na foto, o Dr. Venâncio e a Mesa Diretiva do Evento-
Numa festa muito concorrida e com a presença de várias autoridades eclesiásticas e culturais do nosso Estado foi realizada a “Sessão Solene de Posse” da nova Diretoria e o “Culto de Ação de Graças” pela fundação da Academia Evangélica de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul (AELA/MS). O evento ocorreu no dia 12 de fevereiro p.p., na Igreja Presbiteriana do Bairro Amambai (IPBA), quando foi empossada a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal para o triênio 2011/2013. A nova Diretoria Executiva é composta pelos seguintes acadêmicos: Dr. Venâncio Josiel dos Santos (Presidente), pastor Adoniram Judson de Paula (Vice-Presidente), Eliana Leite de Souza (1ª Secretária), Isaías de Almeida Silva (2º Secretário), Wanderley Leite da Silva (1º Tesoureiro) e Paulo Pereira Duarte (2º Tesoureiro). O Conselho Fiscal é composto por: pastor Carlos Trapp, Simone Nogueira Trapp e Ciro Soares da Gama.
A Academia Evangélica de Letras e Artes foi uma idealização do Dr. Venâncio Josiel dos Santos, que desde 1997 atua no meio cultural do nosso Estado. Ele já publicou vários livros. Foi colunista dos jornais: Âncora; Escudo da Fé; Nova Imprensa; Princípius; Polícia & Comunidade e Primeira Hora. Atualmente, escreve nos jornais Arauto, O Cidadão Evangélico e no site msevangelico. Foi Presidente do Fórum Estadual de Cultura (FESC/MS) e da Academia Maçônica de Letras, Ciências e Artes do Centro Oeste do Brasil (AMLCACOB). Foi Vice-Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da OAB/MS (CDDH). Foi Membro da Comissão de Defesa das Prerrogativas do Advogado (CDPA), do Conselho Estadual de Cultura de MS e do Conselho Municipal de Cultura de Campo Grande, além de Tesoureiro e Diretor do Departamento Jurídico da UBE/MS e da FALA/MS.
Atualmente, é o Vice-Presidente do Grupo Evangélico de Ação Política (GEAP) e da Comissão “OAB VAI À ESOLA” (COVESC). É Membro da Ordem dos Teólogos Evangélicos da América Latina (OTEAL), da Ordem dos Teólogos Evangélicos do Brasil (OTEB) e do Conselho de Pregadores Evangélicos do Brasil (COPEB). Da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDDA), do Conselho de Moradores da Região do Imbirussu, da Academia Pan-Americana de Letras e Artes (APALA), da ANE/MS, da UBE/MS, e Cônsul pelo “Movimiento Poetas Del Mundo”, representando a Zona Norte de Campo Grande/MS. Possui três doutorados: em Teologia, Divindade e Filosofia da Religião.
A idéia da fundação da AELA/MS começou quando o Dr. Venâncio percebeu que não havia em nosso Estado nenhuma Entidade que congregasse e / ou representasse os artistas cristãos, cujo número era crescente e muitos deles adquiriam renome em razão do magnífico trabalho apresentado. Como líder cultural, o Dr. Venâncio passou a alimentar essa idéia, a qual acabou colocando em prática juntamente com alguns de seus pares, convidados por ele para esse fim.
A AELA/MS dispõe de 70 cadeiras, sendo 45 destinadas a escritores e poetas cristãos, e 25 a artistas de outras modalidades culturais. Tem um Estatuto com 48 artigos, que rege todo o seu “modus operandi”. Fixou sua sede provisória na Rua Terlita Garcia nº 15-C, no bairro de Santa Carmélia, nesta Capital. Tem finalidade literária, artística e cultural, na linha evangélica, e foi registrada em Cartório sob o nº 324.189, Livro A-17, em 26 de novembro de 2010. Em breve, estará recepcionando novos acadêmicos, tão logo seja divulgado o Edital de Inscrição para os interessados que preencham os requisitos exigidos pela mesma.
A Redação.


Discurso na Fundação e Posse da Academia Evangélica de Letras e Artes (AELA/MS), em 12/02/2011, na IPBA, proferido pelo Dr. Venâncio Josiel dos Santos:


I – Saudação:
Ilustríssimo senhor professor Reginaldo Alves de Araújo, mui digno presidente da ASL e ANE/MS, na pessoa que quem eu saúdo os demais componentes da Mesa Diretiva.
Acadêmicas: Simone Nogueira de Moaris Trapp e Eliana Leite de Souza, nas pessoas de quem eu cumprimento àquelas sem as quais nós, homems, não nascemos, não vivemos e nem sobrevivemos: as mulheres.
Caros colegas escritores, poetas, artistas em geral, ativistas culturais, admiradores da cultura, minhas senhoras, meus senhores:
II - Dados da AELA/MS
A Academia Evangélica de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul, cuja sigla é AELA/MS, foi fundada em 26/novembro/2010. Dispõe de 70 cadeiras, sendo 45 destinadas a escritores e poetas cristãos, e 25 a artistas de outras modalidades culturais. Tem um Estatuto com 48 artigos, que rege todo o seu “modus operandi”. Tem sua sede provisória na Rua Terlita Garcia nº 15-C, no bairro de Santa Carmélia, nesta Capital. Tem finalidade literária, artística e cultural, na linha evangélica, e foi registrada em Cartório sob o nº 324.189, Livro A-17, em 07/dezembro/2010. Tem o CNPJ nº 13.124.989/0001-97. Em breve, estará recepcionando novos acadêmicos, tão logo seja divulgado o Edital de Inscrição para os interessados que preencham os requisitos exigidos pela mesma.
A AELA/MS tem como objetivos (Art. 2º): I– incentivar o interesse pelo idioma nacional, pela literatura e pela arte nacional e estadual, que tenham cunho evangélico; II – realizar estudos dos problemas de interesse cultural que preocupam a sociedade contemporânea a fim de manifestar-se sobre os mesmos; III – buscar o congraçamento e uma maior aproximação entre os representantes da cultura nacional e estadual, bem como das várias denominações evangélicas.
Para ingressar na AELA/MS é necessário que o candidato tenha (Art. 6º): I - publicado trabalho original de significativo valor literário e /ou cultural, na linha evangélica (o caso dos escritores e poetas); ou gravado, editado, exposto ou apresentado seu trabalho de forma a torná-lo público e notório (no caso das outras modalidades artísticas). II – reputação ilibada; III – membresia regular e ativa numa denominação evangélica, reconhecida como tal; IV – residência habitual no Estado de Mato Grosso do Sul.
No Brasil, existem inúmeros artistas cristãos, que atuam no meio cultural, apresentando seus trabalhos, tanto de cunho secular quanto de cunho gospel ou evangélico. São eles: Nelson Ned, Wanderley Cardoso, Baby Consuelo ou Baby do Brasil, Joelma e Gibinha da Banda Calypso, Mara Maravilha, César Menotti & Fabiano, Giliard, Dedé Santana, e muitos outros. Também existem escritores renomados, tais como: Abraão de Almeida, Armando Cohen, Daniel Berg, Gunnar Vingren, Joel Leitão, e muitos outros. Para estes, existe a Academia Evangélica de Letras do Brasil, com sede no Rio de Janeiro.
Em Mato Grosso do Sul, existem escritores evangélicos talentosos, tais quais: José Pereira Lins, Adão José, Mauro Clementino, Sebastião Pereira da Cruz, Matatias Pereira Alves, e muitos outros. Também, existem compositores renomados, tais quais: Lepoldo Machado, Nivaldo Simplício, Aurimar Mota e outros. Regentes de primeira linha, como: Mírian Balaniuc (PIB/CG/MS), Denise Machado (IPBA), Jefferson e Francisca. Isso sem esquecer os cantores famosos, como: Benevides de Carvalho, Eunice Silvestre, Nivaldo Simplício, Mara Mendes, Rejane Jardim, Ângela Dutra e outros. Incluindo os Corais e Grupos musicais, como: o Louvor & Mensagem (IPBA/Eliana). Coral Canto Grande (PIB/CG/MS/Venâncio). Vozes de Liberdade (PIB/CG/MS). Âncora (IASD). Gélio & Geth Rodrigues (PIB/CG/MS) e muitos outros. Para esses, agora temos a Academia Evangélica de Letras e Artes de MS, como sede em Campo Grande/MS,  qual eu represento neste ato.
A idéia da fundação da AELA/MS começou quando eu percebi que não havia em nosso Estado nenhuma Entidade que congregasse e / ou representasse os artistas evangélicos, cujo número era crescente e muitos deles adquiriam renome em razão do magnífico trabalho apresentado. Como líder cultural, passei a alimentar essa idéia, começando por redigir o Estatuto da Entidade. Após, coloquei em prática esse projeto, juntamente  com alguns dos meus pares, por mim convidados para esse fim.
A nova Diretoria Executiva (ora empossada) é composta pelos seguintes acadêmicos: EU, Dr. Venâncio Josiel dos Santos (Presidente), pastor Adoniram Judson de Paula (Vice-Presidente), Eliana Leite de Souza (1ª Secretária), Isaías de Almeida Silva (2º Secretário), Wanderley Leite da Silva (1º Tesoureiro) e Paulo Pereira Duarte (2º Tesoureiro). O Conselho Fiscal é composto por: Carlos Trapp, Simone Nogueira Trapp e Ciro Soares da Gama.
Por conseqüência, esses acadêmicos ocupam as seguintes cadeiras na AELA/MS: Presidente: Dr. Venâncio Josiel dos Santos - (Cadeira 01 - Moisés). Vice-Presidente: Pr. Adoniram Judson de Paula- (Cadeira 03 – Josué). 1º Secretário: Eliana Leite de Souza - (Cadeira 49 – Ana, a mãe abnegada). 2º Secretário: Isaías de Almeida Silva – (Cadeira 05 – Natã). 1º Tesoureiro: Wanderley Leite de Souza – (Cadeira 06 - Gade). 2º Tesoureiro: Paulo Pereira Duarte – (Cadeira 07 – Jeremias). 1º Conselheiro: Carlos Trapp (cadeira 002 – Jó). 2º Conselheiro: Simone Trapp (cadeira 64 - Lídia, a vendedora de púrpura). 3º Conselheiro: Ciro Soares da Gama – (cadeira 04- Samuel).
Na áera de atuação literária, artística e cultural, esses mesmos acadêmicos são reconhecidos e renomados nas seguintes atividades: o Dr. Venâncio Josiel dos Santos: Escritor e Poeta. O pastor Adoniram Judson de Paula: Escritor e Músico. Eliana Leite de Souza: Escritora e Cantora. Isaías de Almeida Silva: Escritor e Músico. Wanderley Leite de Souza: Escritor. Paulo Pereira Duarte: Escritor. Carlos Trapp: Escritor e Jornalista. Simone de Morais Trapp: Escritora e Fotógrafa. Ciro Soares da Gama: Escritor, Cantor e Compositor.
Como escritor, poeta e conselheiro atuo no meio cultural do nosso Estado desde 1997, quando publiquei o meu primeiro livro, intitulado: Você Conhece sua Bíblia? No ano seguinte (1998) publiquei o segundo livro, intitulado: O Que virá no fim dos tempos? No ano 2000, foi publicado meu terceiro livro: 1001 perguntas e respostas da Bíblia. Este (pela Graça de Deus) se tornou um “best-seller” de nível nacional. Hoje está em sua 12ª  edição, com mais de 120.000 exemplares vendidos pelo Brasil afora. Pode ser encontrado e adquirido pela INTERNET. Está hoje entre os dez títulos mais vendidos no Brasil, na linha Evangélica. Atualmente, a obra está sendo traduzida para as línguas inglesa e espanhola pela AD SANTOS EDITORA, uma distribuidora de nível nacional e internacional, com sede em Curitiba/PR, a qual adquiriu os seus direitos autorais. Em breve estará sendo distribuída para os países que falem essas línguas. O 4º livro de minha lavra intitula-se “ESCRITORES BÍBLICOS”, e já está sendo preparado pela AD SANTOS EDITORA para lançamento em nível nacional.
Como Escritor e poeta, fui colunista dos jornais: Âncora; Escudo da Fé; Nova Imprensa; Princípius; Polícia & Comunidade e Primeira Hora. Atualmente, escrevo para os jornais: Arauto, O Cidadão Evangélico e no site msevangelico. Fui Presidente (Secretário Executivo) do Fórum Estadual de Cultura (FESC/MS) e da Academia Maçônica de Letras, Ciências e Artes do Centro Oeste do Brasil (AMLCACOB). Fui Vice-Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da OAB/MS (CDDH). Fui Membro da Comissão de Defesa das Prerrogativas do Advogado (CDPA), do Conselho Estadual de Cultura de MS e do Conselho Municipal de Cultura de Campo Grande, além de Tesoureiro e Diretor do Departamento Jurídico da UBE/MS e da FALA/MS. Fui também Diretor de Ensino do Instituto de Evangelismo Cantares de Canaã (IECAN/MS). No meio jurídico, sou Advogado Criminalista (OAB/MS nº 7.077) e Delegado de Polícia Aposentado.
Atualmente, exerço a função de Vice-Presidente do Grupo Evangélico de Ação Política (GEAP) e da Comissão “OAB VAI À ESCOLA” (COVESC). Sou o 1º Secretário da SMHB e ACIBAMS-UNICENTRO. Pertenço à Ordem dos Teólogos Evangélicos da América Latina (OTEAL), da Ordem dos Teólogos Evangélicos do Brasil (OTEB) e do Conselho de Pregadores Evangélicos do Brasil (COPEB). Sou Membro da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDDA), do Conselho de Moradores da Região do Imbirussu, da Academia Pan-Americana de Letras e Artes (APALA), da ANE/MS, da UBE/MS, e Cônsul pelo “Movimiento Poetas Del Mundo”, representando a Zona Norte de Campo Grande/MS. Concluí três doutorados: em Teologia, Divindade e Filosofia da Religião.
Através da COVESC (OAB/MS), tenho ministrado palestras de cunho jurídico-informativo, nas escolas municipais, estaduais, federais e particulares,  sobre os temas: Os Adolescentes e as Drogas. O Álcool e a Sociedade. O Estelionato e Outras Fraudes. Relacionamento Familiar. Relacionamento Interpessoal. ECA: Direitos e Deveres. O Estatuto do Idoso. O “BULLYING” e suas Implicações. Além de outros.
Nas Igrejas, Faculdades Teológicas, Institutos e Seminários Evangélicos, a convite dos interessados, eu tenho realizado um trabalho interdenominacional, ministrando palestras e estudos bíblicos sobre os seguintes temas: Fatos sobre o Apocalipse. Fatos sobre a Apostasia. Israel e Sua História. Os Livros do Velho e do Novo Testamento. Os Escritores da Bíblia. Além de muitos outros.
Agora, à frente da AELA/MS preparo-me para um novo empreendimento cultural. Colocando a serviço da Cultura Gospel ou Evangélica todo o meu trabalho, os conhecimentos e as experiências adquiridas nesses anos de serviços prestados à Cultura em geral.
E para encerrar, apresento a letra duma poesia de minha lavra, que será o Hino Oficial da AELA/MS, o qual está sendo musicado pelo compositor Leopoldo Machado:
A AELA NASCEU GRANDE
-I-
A AELA nasceu grande
Sob o Poder do Senhor
Porque ela foi fundada
Para ao Deus prestar louvor
-II-
A AELA nasceu forte
Sob a Graça de Jesus
Porque nela os cristãos
Replandecerão  Sua Luz
-III-
A AELA foi fundada
Para o artista cristão
Porque nela o Santo Espírito
É quem dá a inspiração
-IV-
Agradecemos a Deus
Por nos dar capacidade
De pregar Sua Palavra
Para o bem desta cidade
-V-
Agradecemos a Cristo
Pelo amor que tem mostrado
Em trazer seu Evangelho
Para o bem do noss Estado.
-VI-
E ao Espírito Santo
Redemos nosso louvor
Porque a AELA existe
Para honrar ao Senhor!
Porque a AELA existe
Para honrar ao Senhor!
Muito Obrigado!
Dr. Venâncio Josiel dos Santos - Presidente da AELA/MS.


FOTOS DO EVENTO:


A partir da esq., a Mesa Diretiva composta por: Robson Simões, Nena Sarti, Venâncio Josiel, Reginaldo Araújo, Adoniram Judson, Delasnieve Daspet, José Rocha, Vanda Ferreira e Carlos Trapp.

Nas fotos seguintes, os acadêmicos Isaías de Almeida, Wanderley Leite, Carlos Trapp, Simone Trapp, Eliana Leite, Adoniram Judson, Ciro Gama, Paulo Duarte e o próprio Presidente (Dr. Venâncio) prestando o juramento Solene, em 12/02/2011.